Muitos povos ainda mantêm a tradição de fazer
as suas casas a moda antiga. Com a soleira da porta baixa por uma simples
razão. Para que quem adentre o recinto, baixe a cabeça e reverencie o lar.
Nossa casa possui uma alma própria que é revitalizada pelo nosso respeito e
cuidados que damos a esse pedaço de mundo - que nos é emprestado para o nossa
evolução.
O lar é um local que deveria ser respeitado
por seus moradores e visitantes. É o local onde também:
- Recobramos nossas forças;
- Cultuamos as tradições: sejam familiares ou
culturais da sociedade onde se vive;
- Firmamos nossa identidade;
- Somos nós mesmos, ou nos permitimos sermos
nós mesmos.
Para reverenciar o sagrado e agradecer pelo
teto que temos ou pela graça da vida podemos ter um altar. Sua singeleza pode
representar o divino que existe em nós.
Cada religião tem
a sua forma de reverenciar a divindade. Se a sua permite que tenha um altar -
ai vão algumas dicas:
- O altar deve ser significativo para quem o
monta.
- Objetos e imagens tem que representar algo
importante na sua vida.
- O mais importante é a intenção do que se
quer.
Pode ter mais de um altar. Evite apenas o
exagero. Não é necessário ter uma imagem de algum santo. Podem ser elementos da
natureza que representam a criação divina. O importante é ser um recanto para
por alguns momentos possamos parar e orar. Cada um a sua maneira.
Como seres humanos, muitas vezes precisamos
de algo para lembrar que precisamos agradecer e reverenciar o divino que existe
em nós. O ideal é a construção interna para a conexão com o divino. Mas nada
impede de termos o nosso altar externo para nos lembrar dessa ligação
espiritual.
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