Hora
de partir
Existe
um momento na vida que chega para todos. O momento da partida. Tudo que tem um
começo um dia chega ao fim ou pelo menos muda-se a estrada.
Para
alguns chega-se inesperadamente para outros é um longo caminho com um fim
certo. Dolorido para quem fica e para quem vai. Dependendo da cultura e da
religião o momento de partida pode ser encarado de formas diferentes.
Independente
disso, fica a saudade em quem fica. Então, faço duas perguntas. Como você
encara essa situação e se preparou material e emocionalmente para este momento?
A
partida que estou falando aqui é a morte do corpo físico. Ou como alguns chamam
de passagem, quando entendemos que essa vida é uma passagem numa longa existência
da alma. Geralmente não se fala nesse momento em família ou entre amigos. E
quando acontece deixa a maioria das pessoas em polvorosa. Assuntos delicados
podem vir a pauta e um que geralmente pode gerar dúvida é a morada final dos
restos mortais. Cada país tem o seu jeito de lidar. No Brasil temos algumas opções como a cremação ou manter o tradicional destino de um cemitério, onde pode ter um
jazigo familiar ou não.
Esse
assunto pode vir a mente quando estamos muito doentes ou tem algum ente querido
nessa situação. Não é necessário já sair comprando um túmulo, mas sugiro em conversar
com a família como gostaria que fosse sua “casa final”, para que na medida do
possível a família possa atender seu desejo.
A
morte faz parte da vida, um evento natural nessa existência, quanto mais for
encarada com naturalidade, menos sofrimento vivenciamos. E mais do que falar do
momento da partida, celebrar a vida. Conviver bem com todos. Abrir seu coração
e abraçar de corpo e alma os amigos e os entes queridos. Pois no momento da
partida o que fica e que vai com certeza é o amor vivido entre as pessoas. Eternamente no coração.
Andrea Leandro
Harmonização de Espaços
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