quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Hora de partir


Hora de partir

 

Existe um momento na vida que chega para todos. O momento da partida. Tudo que tem um começo um dia chega ao fim ou pelo menos muda-se a estrada.


Para alguns chega-se inesperadamente para outros é um longo caminho com um fim certo. Dolorido para quem fica e para quem vai. Dependendo da cultura e da religião o momento de partida pode ser encarado de formas diferentes.


Independente disso, fica a saudade em quem fica. Então, faço duas perguntas. Como você encara essa situação e se preparou material e emocionalmente para este momento?


A partida que estou falando aqui é a morte do corpo físico. Ou como alguns chamam de passagem, quando entendemos que essa vida é uma passagem numa longa existência da alma. Geralmente não se fala nesse momento em família ou entre amigos. E quando acontece deixa a maioria das pessoas em polvorosa. Assuntos delicados podem vir a pauta e um que geralmente pode gerar dúvida é a morada final dos restos mortais. Cada país tem o seu jeito de lidar. No Brasil temos algumas opções como a cremação ou manter o tradicional destino de um cemitério, onde pode ter um jazigo familiar ou não.


Esse assunto pode vir a mente quando estamos muito doentes ou tem algum ente querido nessa situação. Não é necessário já sair comprando um túmulo, mas sugiro em conversar com a família como gostaria que fosse sua “casa final”, para que na medida do possível a família possa atender seu desejo.


A morte faz parte da vida, um evento natural nessa existência, quanto mais for encarada com naturalidade, menos sofrimento vivenciamos. E mais do que falar do momento da partida, celebrar a vida. Conviver bem com todos. Abrir seu coração e abraçar de corpo e alma os amigos e os entes queridos. Pois no momento da partida o que fica e que vai com certeza é o amor vivido entre as pessoas. Eternamente no coração.


Andrea Leandro

Harmonização de Espaços


 

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