Arquétipos e
fantasias
Neste período do
ano as lojas de festas e fantasias fazem a festa. Suas vendas aumentam tendo em
vista a grande quantidade de festas a fantasia pelo período do Halloween ou Dia
das Bruxas. Polêmicas a parte sobre a validade da data, uma das questões é sobre
esse momento lúdico de poder sair um pouco do mundo real e entrar para a fantasia.
No Brasil, que é
minha realidade, em dois períodos do ano o pessoal se permite usar fantasias. No
carnaval e para as festas de Halloween. Chamo de momento lúdico, pois é um período
que permitimos que nossa criança interior se divirta ao entrar na brincadeira
da fantasia e por alguns instantes poder se identificar com aquele personagem e
viver aquele faz-de-conta ou sonho.
Seja o arquétipo
personificando um herói, inimigo, o bem, o mal, personagem de filme ou desenho
preferido. É simplesmente um momento de sair da realidade. De brincar e se
divertir. Para muitos é só isso, sair do seu papel do dia a dia e se libertar.
Algumas pessoas
se identificam com os personagens que se fantasiam. É um momento de poder viver
essa energia. Para outros é só diversão, sem significado nenhum ou uma provocação,
por assim dizer, por escolher um personagem que nos causaria medo ou outras
reações.
Com as crianças e
adolescentes podemos conversar e saber por que escolheram aquele personagem
especificamente. Talvez se surpreenda com as respostas. Pode ser um momento de
conexão. Apenas, recomendo que converse sem preconceitos. Um mesmo símbolo ou
personagem pode ter significados dependendo da cultura e país. Tenha a mente aberta
antes de dialogar sobre o tema com seus filhos, alunos e amigos.
Por exemplo, Bruxa
já foi considerado mulher má, hoje em dia, com mais clareza e coerência, já se
tem outros significados como mulher sábia, que entende dos elementos da
natureza para o bem da humanidade. Cada um tem o seu entendimento. Para mim,
esse tem mais lógica. E para você?
Andrea Leandro

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