terça-feira, 22 de abril de 2025

Elogiar ou não elogiar, eis a questão!

 


Elogiar ou não elogiar, eis a questão!

 

Educação é um desafio constante tantos para pais quanto para professores. Mesmo hoje com tanta disponibilidade de conhecimento, muitas vezes não sabemos como agir.

Várias dúvidas surgem ao longo do caminho. Por exemplo: elogiar ou não elogiar? Vamos destrinchar a ideia. Quando elogiamos por elogiar a criança pode querer sempre dar o melhor para sempre buscar um elogio. Mas nem sempre ela vai conseguir ser o destaque, o que pode gerar muita frustração ou não querer fazer mais quando erra e não recebe um elogio ou se cobrar demais e isso acabar em algum tipo de obsessão por perfeição.

Quando elogiar seja específico daquilo que gostou. Num desenho que seu filho fez: fale das cores escolhidas, de algum detalhe que chamou atenção. Para ele terá muito mais valor do que só ouvir que o desenho é bonito.

Assim como temos os elogios das ações, temos da aparência e atitudes. Daí entramos noutro detalhe que são os apelidos ou rótulos que colocamos nas crianças. É preciso ter muito cuidado, pois quando apelidamos alguém pode ser como se você congelasse a pessoa com aquele adjetivo. Por exemplo: preguiçoso, chato ou mesmo num elogio. Fulano é bonito, Ciclana é organizada. São ótimos elogios. Mas seja pontual.

- Quando entro no quarto de Ciclana vejo que está organizado.

- Fulano abre um sorriso bonito quando está satisfeito com suas tarefas.

Quando somos pontuais ajudamos a todos a se autoperceberem.

Apelidos são legais quando a pessoa que recebe o apelido também gosta. Mesmo assim, é preciso cuidado. Chamar uma menina de princesa pode ser encantador para um pai. O efeito nela pode ser diverso. Ela se sentir amada ou se sentir uma tirana que pode tudo com os pais por ser a princesa da casa ou no caso de um menino se sentir o rei do pedaço e desrespeitarem a todos.

Tudo fica embasado nos laços construídos no lar. Respeito com afeto é a chave para uma conexão saudável. Palavras tem poder então observe como está usando as suas.


Andrea Leandro

Terapeuta Integrativa


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